Professores em alerta: Burnout é epidemia silenciosa na educação

Esgotamento físico e emocional cresce entre docentes, ameaçando a saúde mental e a qualidade da educação pública

SINPROFE – Neste 14 de agosto – Dia de Conscientização e Enfrentamento à Síndrome de Burnout, o Sinprofe reforça o alerta: o esgotamento profissional já é uma das maiores ameaças à saúde mental dos professores no Brasil, e a Bahia, incluindo Barreiras, não está fora dessa realidade. Jornadas exaustivas, turmas superlotadas, pressão constante, múltiplos vínculos para complementar a renda, violência escolar e falta de apoio formam um cenário que adoece nossos educadores e compromete a qualidade da educação pública.

Dados nacionais mostram que mais de 60% dos profissionais da educação apresentam sintomas de ansiedade e 52% de depressão – condições ligadas ao Burnout. Entre 30% e 50% já têm sinais claros ou risco elevado de desenvolver a síndrome.

O Sinprofe está na linha de frente nessa luta, defendendo:

  • Políticas públicas que garantam condições dignas de trabalho.
  • Apoio psicológico contínuo e valorização real da profissão.
  • Estruturas adequadas e menos burocracia.
  • Acolhimento e programas de prevenção ao esgotamento.

“Ignorar o Burnout é condenar nossos educadores ao adoecimento e comprometer o futuro das crianças e jovens”, alerta a presidente do Sinprofe, Maria Aparecida Pessoa.

Reforçando que o problema não está apenas no indivíduo, mas nas estruturas que o cercam, a tesoureira do Sinprofe, Ana Vieira, acrescenta:

“O desgaste que enfrentamos não é um problema individual, mas reflexo de estruturas que precisam ser transformadas. Sem condições adequadas, suporte emocional e reconhecimento, a educação perde força”.

Cuidar de quem ensina é cuidar do futuro do país.


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